segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A arma

POW!
A arma disparou
E furou
A minha alma
Cadê a calma
Da minha inocência?
Por que só vejo truculência?
E o ruído demente
Do metal quente
Que seguro em minha mão
Ah! E o chão!
Agora, só a firmeza do precipício
É esse o derradeiro início
Fim. 

sábado, 12 de novembro de 2011

Eu vejo o drama

Eu vejo o drama
Da minha existência
Você vê?
A violência
A obsolescência
A inconsciência
A insistência
A inocência
A transparência
A latência
A incongruência
A incompetência
A imprudência
A impotência
A incoerência
A toxicodependência
A truculência
A opulência
A ausência?
Eles veem. 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Amarelo

Estava olhando pela janela
E muito de repente
Uma árvore cheia de flores amarelas
Se apresentou à minha frente.


Não fazia sentido,
Aquele arvoredo,
Pois exibia o seu vestido
Que era da cor do medo.

Temporariamente Anônimo

Tome este punhal...
E rasque o meu peito
Agora está feito
Nosso amor virou real.

Veja o pingar
Do líquido escarlate
Não foi preciso de embate
Deixei você ganhar.