![]() |
Foto por ZBaranek |
Carrego o peso dessa supérflua vida
Arrasto sua abundância em meu rim
Que é que faço para exorcisá-lo de mim?
Essa mísera existência deveria ser banida
O que é a morte se não afago à humanidade?
E o ensejo de afogar-me no perdão!
Ah! Aqui só me resta a esperança de podridão,
Se me resumo aos infortúnios da hereditariedade!
Meu destino se expressa na beleza do abismo
A efemeridade é meu único batismo
Findarei a sensação dessa eterna canseira
Agora, só penso em tranquilidade
Ao me simplificar à minha mínima potencialidade
E dormir eternamente sobre os espinhos da roseira
Nenhum comentário:
Postar um comentário